Dando um break de coisas pessoais, hoje vou falar um pouquinho sobre o transporte em Londres, com destaque para o lindo, clássico e famoso Tube!
O metrô de Londres é super icônico - quem não conhece as placas com Underground escrito? Ou a famosa frase 'mind the gap'? E pudera. É o metrô mais antigo do mundo, com 150 anos recém completados. Ele serve aproximadamente 270 estações em toda a área de Greater London e foi apelidado de 'tube' por conta do formato dos túneis.
No primeiro dia que fui andar pela cidade tomei um susto. O metrô aqui funciona um pouquinho diferente do que eu estava "acostumada" (apenas por viagens, já que o metrô de Brasília leva "do nada pra lugar nenhum") e quando um colega da UEL foi explicar como chegar na estação certa deu um nó na minha cabeça. Pelo que eu consigo me lembrar, no metrô de Nova York você precisa saber a direção que vai (Uptown and the Bronx/Queens; Downtown and Brooklyn) e sua parada. Os trens são identificados por letras/números. Em Buenos Aires existem tão poucas linhas (5) que nem tem muito o que confundir.
Mas depois que peguei o jeito, comecei a achar que o metrô de São Paulo usa um sistema parecido com o do Tube. Salvo engano, em Sampa você precisa saber a última parada da linha na direção que você precisa pegar. E a estação de destino, claro. Mas obviamente não dá pra comparar as 4 linhas do metrô paulista com as 11 (sem contar integração com DLR, overground...) londrinas. Enfim, voltando ao ponto.
Aqui em Londres você precisa saber a estação mais próxima de você e a mais próxima ao seu destino. Sabendo disso, o mais fácil é baixar o Tube Map no celular, que já mostra sua rota direitinho. Porém, no caso de falta de internet, dá pra pegar um mapinha em qualquer estação. Daí basta olhar as linhas que passam na sua estação de partida e destino e como elas se interligam. Depois de determinar isso, preste atenção na direção que você precisa seguir (o que marca isso é a estação final de cada linha). Não precisa se concentrar nos 'east bound', 'south bound' etc. das placas, basta dar uma olhadinha na última estação de cada lado.
Outra coisa diferente no Tube: ele se espalha tanto que é dividido em zonas. A maior parte dos pontos turísticos fica nas zonas centrais, 1 e 2. Minha universidade fica na 3. Viajar entre zonas é mais caro do que se restringir a uma só, e também fica mais caro usar o metrô durante os horários de pico (06h30-09h30 e 16h-17h durante a semana). Dá pra saber todos os preços aqui. Eu uso o Oyster Card pay-as-you-go associado ao Railcard, que me dá desconto nas tarifas fora do pico.
Alguns fatos curiosos sobre o Tube:
→ Entre a vida animal encontrada na rede de metrô, estão pica-paus, veados, gaviões, morcegos, cobras e lesmas. Eca.
→ O comprimento total da rede de metrô de Londres é de 400 quilômetros.
→ Em 1926, "valas de suicídio" foram instaladas sob os trilhos devido a um aumento no número de pessoas que se jogavam na frente dos trens.
→ Em 1924, pela primeira vez uma mulher deu à luz no Underground, na estação Elephant & Castle na linha Bakerloo.
→ No filme Harry Potter e a Pedra Filosofal, o diretor Albus Dumbledore tem uma cicatriz que lembra o mapa do metrô de Londres no joelho. (oi cadê?)
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