Copenhagen, capital da Dinamarca, foi a cidade onde passamos mais tempo nessa viagem, por isso conseguimos conhecer várias coisas e fomos (até sem querer) em alguns lugares duas vezes. No primeiro dia chegamos de manhã e vimos que o hostel era meio afastado dos pontos principais - nos perdemos um pouco antes de achar, entrando em várias ruas residenciais. Mas pelo menos o quarto era muito bom! Passeamos pela região do hostel, que supostamente é o bairro mais hipster de lá: Nørrebro.
Na verdade não tinha muita coisa rolando naquele momento, mas dizem que tem um flea market bem legal na rua principal, Nørrebrogade. Ficamos passeando no cemitério/parque Assistens Kirkegarde, onde fica o túmulo do escritor Hans Christian Andersen, autor da Pequena Sereia, O Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo... Fomos almoçar em Strøget, área onde só pedestres circulam cheia de restaurantes e lojas. O lugar é considerado o verdadeiro centro de Copenhagen (não gosto muito da grafia Copenhague) e a rua de pedestres mais longa do mundo.
Saindo de lá foi hora de ir ver a Pequena Sereia! Era um dos meus filmes preferidos quando era criança: tinha uma época que eu assistia meu VHS da Disney todos os dias depois da escola. Tudo bem que a estátua do escultor Edvard Eriksen representa a sereia do conto de Hans Christian Andersen, que tem um final nada feliz, bem diferente da Disney. Continua tendo um valor sentimental! A Pequena Sereia fica localizada em uma fortaleza em forma de estrela chamada Kastellet, que hoje em dia é um parque. Chegamos lá quando o sol já estava com aquela luz de fim de tarde (apesar de só se pôr às 22h ou até depois, no verão), o que deixava a estátua linda.
De volta a Copenhagen, fomos ao porto Nyhavn, vimos a igreja de mármore e o palácio da família real Amalienborg, os jardins e fonte do Amaliehaven. No dia seguinte fomos à região de Christianshavn, onde fica a cidade livre Christiania, comunidade independente com cerca de 10 mil habitantes. É proibido tirar fotos lá - tem muitas drogas e pichações em todos os lados. Fomos ao Parlamento, vimos a troca da guarda no Palácio (não chega a ser nem 1/5 da troca da guarda britânica). Subimos na Rundetårn (torre redonda), que tem uma ótima vista da cidade e até de um pedaço da Suécia. Vi o sol no telescópio do topo, mas queria mesmo que fosse à noite e eu pudesse ver a lua e estrelas.
Claro que não deixei de provar as famosas danish pastries (doces de massa folhada), que realmente são deliciosas. Encerramos o dia na "praia" de Ofelia, próxima a Nyhavn, e pegamos o barco até a Casa de Ópera.
Saímos andando por aí meio sem rumo e fiquei impressionada com a quantidade de bicicletas que tem na cidade - aproximadamente 500 mil pessoas utilizam bicicleta como principal meio de transporte. É muuuuita bicicleta! Tentando não ser atropeladas, fomos turistar em um lugar um pouco mais ao sul. Vimos a Rådhuspladsen (praça da prefeitura) e a praça com várias estátuas e o parque Tivoli, que é o segundo parque mais antigo do mundo, inaugurado em 1834. Fiquei louca para ir, mas minhas amigas têm medo de montanha russa e brinquedos altos, então não seria muita vantagem, haha
No dia seguinte pegamos o trem para Helsingør, cidade onde fica o castelo Kronborg. Acredita-se que Hamlet, de Shakespeare, seja baseado lá, então existem várias referências à obra do autor. Mas o castelo por si já vale a pena: fica localizado em um ponto bem na costa entre a Dinamarca e a Suécia, então as vistas do mar azul profundo são lindas. Vale muito a pena visitar e a viagem de trem é curta.
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Claro que não deixei de provar as famosas danish pastries (doces de massa folhada), que realmente são deliciosas. Encerramos o dia na "praia" de Ofelia, próxima a Nyhavn, e pegamos o barco até a Casa de Ópera.
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