Este provavelmente vai ser o post mais clichê do blog - quer destino turístico mais clichê que Paris? Ela já foi a cidade mais visitada do mundo e hoje está em terceiro lugar, atrás de Londres (♥) e Bangkok, que este ano lidera a lista. Mas mesmo tendo caído um pouquinho, a cidade ainda é uma das preferidas entre os brasileiros. Pensou em romance, pensou na Cidade Luz!
Tendo dito tudo isso, demorei um pouquinho pra ver "tudo isso" que dizem sobre Paris. Não foi paixão à primeira vista - talvez terceira ou quarta. Nos primeiros dias, a impressão que tive é que a cidade tem alguns pontos específicos que são muito bonitos, como a Torre Eiffel e o Trocadero, a Catedral de Notre Dame ou o Museu do Louvre. Mas fora desses pontos ela é uma cidade grande bem comum, muitas vezes feia (mesmo quem é louco por Paris deve admitir que certas partes da cidade são horríveis). Mas vou chegar na parte em que me rendi...
No primeiro dia, quando fez muito calor, eu e meus pais fomos aos Jardins de Luxemburgo e visitamos as Igrejas de Saint Sulpice e Saint-Germain-de-Prés. Às 17h subimos na Torre Eiffel, primeiro na plataforma do meio e depois na mais alta de todas. Aí meu coração já se balançou, mas continuava aquela sensação de que só alguns pontos isolados são muito bonitos.
O próximo ponto foi o Museu do Louvre - neste dia ele ficaria aberto até tarde, e fazer visitas mais para o fim do dia evita filas e multidões te empurrando. Eu consegui ver La Gioconda, a.k.a. Mona Lisa, com facilidade; e ela é a obra mais concorrida do museu inteiro. O Louvre é o museu mais bonito que já vi na vida, e é enorme. Dizem que seriam necessários 100 dias para ver todo o acervo do antigo palácio se fossem dedicados 30 segundos a cada obra, sem pausas. Em certas alas, cada sala já é uma obra de arte por si só. Eu andava com a cabeça levantada para o teto, porque são lindamente trabalhados. Eu voltaria no Louvre muitas outras vezes, porque acho que não consegui ver nem 10% de tudo.
O dia seguinte foi dedicado à Notre Dame de Paris, que também é linda por dentro e por fora (a criança dentro de mim só lembrava da adaptação Disney de O Corcunda de Notre Dame, hehe). Depois convenci meus pais a irmos em Montmartre, o bairro boêmio onde fica Moulin Rouge, para primeiro ver a Basílica de Sacre Cœur e depois ir até o cabaré. Drenamos nossas forças subindo o morro até a basílica, o que valeu a pena por conta da vista, mas deixamos o Moulin Rouge pra outra hora. Mais tarde fomos à Galeries Lafayette, que oferece só as melhores e mais caras marcas. O interior é maravilhoso! A maioria dos turistas vai lá só conhecer e tirar foto mesmo, porque não é todo mundo que consegue comprar.
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Na sexta-feira foi dia de irmos à Disney, uma decisão totalmente de última hora - que falarei em outro post. Sábado fomos conhecer o famosíssimo Palácio de Vesalhes e toda a sua pompa. O Palácio em si é maravilhoso e ostensivo, cheio de ouro e veludo, quadros, estátuas e enfeites, como a maior parte das coisas relacionadas à Realeza. Mais impressionante ainda que o Castelo/Palácio (ele servia como os dois e tanto faz chamar de Palais ou Château) são os jardins, que ocupam 800 hectares. Estávamos tão cansados para andar isso tudo que pegamos um passeio de trenzinho, que, mesmo sem entrar nas partes principais, já deu uma ideia. Aparentemente o domínio de Maria Antonieta, pago à parte, é o mais bonito, mas vai ficar para outra vez. Ah, e a famosa sala dos espelhos (Galerie des Glaces) é tão ou mais bonita quanto dizem.
Galerie des Glaces |
Ponte Alexandre III |
Arc de Triomphe |
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PS: Todos os amigos que foram a Paris recentemente voltaram relatando como a cidade está cheia de gente tentando dar golpes e furtar pertences valiosos. Esse inclusive foi assunto de uma reportagem da Globo News, que mostra bem a ação de gangues de meninas romenas. Quando não é um furto por distração da pessoa, são golpes como da falsa pesquisa, do anel que caiu no chão, etc. Não é que Paris tenha ficado mais violenta, mas quando fui com meus pais nós estávamos tão preocupados que nem saíamos do hotel com celular - smartphones e dinheiro é o objetivo das gangues. A gente também levava pouco dinheiro e guardava no money belt, e se levasse bolsa era pequena e daquelas que se usa atravessada.
No fim das contas, nada aconteceu e, a não ser por umas meninas "fazendo pesquisa" na torre Eiffel , não vi nada de suspeito. Com tudo o que tinham me falado eu estava até meio paranóica, hahaha. Enfim, não houve nada com a gente e a viagem foi tranquilíssima, mas fica a dica para quem for a Paris num futuro próximo tomar bastante cuidado ;)
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