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First days in London

30.1.13

Notem aqui embaixo que o local de postagem mudou. Já é meu terceiro dia em Londres! Depois de longuíssimas (mais de 24) horas de aeroportos e aviões, cheguei aqui mais ou menos 13h do dia 28. No aeroporto tinha um pessoal da UEL pra nos dar boas vindas, mas antes de entrar no ônibus que nos levaria para a universidade tivemos que esperar mais um monte de gente chegar para encher mais o ônibus. Nisso só saímos do aeroporto às 16h e pouco. Imagina se eu não estava cansada e com fome... Cheguei com chuva, como já esperava, e a viagem de ônibus durou uma hora e meia, porque pegamos horário de rush.

Primeiras fotos tiradas em Londres,
com o ônibus em movimento
Mas nem foi tão ruim assim, viemos conversando e conhecendo as pessoas e já fazendo um pequeno tour pela cidade. Passamos pelos museus de Science, Natural History, Victoria and Albert, pelo Hyde Park, Palácio de Buckingham, Big Ben e Parlamento (nesse momento meu coração já estava a mil), London Eye, Tower Bridge. Quando finalmente chegamos na universidade, a chuva estava mais intensa e foi horrível descer do ônibus e pegar todas as malas. Quero deixar uma coisa bem clara: aqui no campus Docklands da UEL venta muito. O vento é tão forte que, nos pontos que ele encana, ele literalmente te empurra pra frente ou pra trás. E aí desci debaixo de chuva e vento no frio e precisava levar três malas. Ainda bem que existe gente simpática no mundo e me ajudaram, hahaha. Ao chegar no residential services, ganhamos um kit com travesseiro, fronha, lençois e um "edredom", assinamos o Accommodation Agreement e pegamos as chaves do flat e do quarto.
Um dos East buildings
Vista do rio Thames em um
dia ensolarado
Depois de duas viagens e com ajuda, consegui subir todas as minhas malas para o flat - que fica nos east buildings da universidade, o que foi uma boa supresa já que os alunos do CsF não costumam ficar neles por serem maiores, mais novos e tal. Então meu quarto é mais espaçoso do que pensei, e o flat tem outros 5 quartos. Deixei minhas coisas correndo e fui com o pessoal para o mercado mais próximo, porque nem papel higiênico tinha! Depois de voltar arrumei as coisas e capotei, para ir à orientation no dia seguinte.

Tivemos a orientation pela manhã com todos os alunos internacionais, então eles falaram bastante sobre vistos, regras e coisas básicas da uni. À tarde nos encontramos com os coordenadores dos nossos cursos para fazer matrícula, e à noite fui ao mercado de novo. Hoje foi o dia mais confuso, porque não sabíamos exatamente o que fazer, já que os sem fronteira têm algumas atividades diferentes mas só recebemos a programação geral. Mas pelo menos estava um sol maravilhoso e deu um ânimo a mais. Então no fim das contas eu e outras meninas de jornalismo fizemos nosso visa check e carteirinhas pela manhã, almoçamos em um restaurante do campus (primeira refeição de verdade, finalmente!) e resolvemos ir comprar algumas coisas na Oxford Street.

Impossível abrir direito o olho
com o vento que tava!
O metrô daqui é o mais complicado que já andei. Muito mais que São Paulo, Buenos Aires ou Nova York. Também, é o maior e mais antigo do mundo, né. Demoramos uns 50 minutos para chegar lá, mas valeu a pena, porque comecei a me sentir realmente em Londres. É que a área da universidade poderia até ser em outra cidade inglesa, mas ali em Central London você realmente sente que está aqui. Depois de fazer comprinhas na Primark, andamos mais um pouco e comemos antes de voltar. Aos poucos vou pegar o jeitinho do metrô e andar de olhos fechados.

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2 comentários

  1. Cecela, o jeito mais fácil de entender o metrô de Londres (se é que isso é possível. Risos) é entender a lógica de funcionamento dele que é totalmente diferente de todos que conheço.

    Normalmente os demais seguem a seguinte lógica: escolha a linha pela corre e depois o destino para onde quer ir e verifique a direção correta através do nome última estação em cada extremidade da linha. Em Londres não é assim! :-)

    Em Londres você precisa saber duas coisas:
    1) Nome da linha
    2) Qual é o Norte, Sul, Leste, Oeste etc.

    Como você precisa então saber qual o nome da linha e a sua direção sugiro o seguinte:
    1) Pegue um mapa de papel desses que distribuem em toda parte e anote em cada uma das quatro extremidade: Norte, Sul, Leste, Oeste. Assim você saberá para qual direção quer ir.
    2) A medida que for pegando as linhas mias importante, escreve ao lado da linha no mapa o seu nome. OBS.: Se você olhar na legenda dos mapas, verá o nome também, mas para quem é de fora, é mais fácil ter o nome escrito ao lado da linha mesmo.

    No começo tem que fazer assim pra facilitar, mas depois você vai pegar o jeito.

    Agora uma curiosidade. Sabe a Circle Line (amarela)? Passa a impressão de que é circular e que você pode ficar infinitamente rodando nela. Mas não é. Em um dado momento você tem que descer de um trem, andar pela estação e pegar o outro trem do outro lado para continuar circulando. Risos.

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    1. Vladimir, obrigada pelas dicas! Agora que já estou aqui há quase três semanas completas, já estou me achando mais. Mas ainda vou explorar muito a cidade e usar esses macetes :)

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