O post vai ser grande mas é importante contar algumas coisas pra entender o tamanho da saga! HAHAHA
Quem me conhece sabe que eu amo McFly. Não precisa nem ser muito meu amigo, basta me seguir no Twitter ou me ter no Facebook pra ter uma ideia. É verdade que minha relação com eles foi um pouco conturbada durante uma época - em 2010 eles lançaram um álbum que fugia totalmente do que a banda sempre foi e é e fiquei meio desacreditada. Não ouço esse álbum até hoje e por um tempo parei de acompanhar as notícias da banda como fazia antes. Mas ainda continuava ouvindo as músicas anteriores, sempre com saudade do "McFly das antigas".
Mas aí de uns tempos pra cá eles voltaram a ser a boa e velha banda que eu me apaixonei e quando lançaram single novo meu vício voltou. Chegando aqui em Londres, então, ele foi aumentado com força total! Às vezes estou no shopping e do nada começa a tocar uma música deles; ou, mais aleatoriamente ainda, já ouvi na academia mais de uma vez! Assim que cheguei aproveitei para comprar o livro sobe a história da banda que eles lançaram ano passado, Unsaid Things. E foi ótimo saber que eles também não gostam muito do resultado de Above The Noise (o CD que eu não gosto nem um pouco).
Mais legal ainda é a turnê atual deles - Memory Lane -, na qual eles celebram a carreira que esse ano completa 10 anos. Tem muitas músicas de todos os álbuns e apenas 2 de AtN. A princípio fiquei chateada quando fui tentar comprar pro show de Wembley e estava esgotado, mas isso acabou sendo a melhor coisa de todas! Porque aí eu e minha amiga (Ana) que também curte tivemos que procurar outro lugar que ainda tivesse ingresso e fosse perto de Londres/barato pra chegar. A escolha acabou sendo Cardiff, capital de Wales (País de Gales).
A gente chegou lá de ônibus mais ou menos 13h no dia do show. Deixamos nossas coisas no hostel, almoçamos e lá pelas 15h fomos pra Motorpoint Arena, onde eles tocaram. A fila mesmo só tinha uma dúzia de pessoas (tão diferente do Brasil, onde as fãs acampam!), mas no portão de entrada do lugar tinha uma galera com esperança de encontrar a banda quando eles chegassem. Ficamos esperando ali, já que nosso ingresso supostamente era lugar marcado e não precisávamos ficar muito tempo na fila. Acabamos encontrando outra brasileira, amiga de uma conhecida minha de Brasília. Ela estuda em Cardiff pelo Ciência sem Fronteiras também, o mundo é um ovo!
Bom, ficamos nós três lá esperando na chuva e no frio e nada do McFly chegar. No fim das contas eles chegaram tão atrasados que tiveram que entrar direto pra fazer a passagem de som. Os portões iam abrir às 18h30 e tiveram menos de uma hora pra isso. O chato foi que as pessoas que estavam do outro lado da rua viram eles passando e dando tchauzinho, enquanto o ônibus bloqueava totalmente nossa visão. Mas tudo bem, resolvemos pegar uma bebida quente e entrar logo.
Assim que entramos, vi o balcão com os produtos oficiais da turnê. Pra quê, né? Tinha cada coisa mais linda que a outra e lá fui eu gastar mais dinheiro com McFly. Se somar tudo que eu gastei nesses 8 anos que sou fã... É, melhor não. Comprei um poster e o tour book, muito lindos!
Demos sorte que as arquibancadas da arena eram improvisadas e não tinha separação de áreas, então ficamos na pista mesmo. E mesmo tranquilas bem longe da grade dava para ver tudo muito bem e ainda ter espaço pra dançar/pular/surtar. Antes do show, uma surpresa muito agradável: James Bourne tocou em Cardiff também! Eu amava Busted, e ele tocou Everything I Knew e Year 3000. Me esgoelei junto! Depois veio a banda de abertura, The Vamps. Eles são suuuper novinhos e empolgados. Mas eu só queria saber de McFly, o último show deles que eu fui foi em 2009...
E eles não decepcionaram nem um pouco. Foi o melhor show que já fui deles, e definitivamente entrou pro top 3 geral, haha. O mais legal é que como aqui todo mundo entende inglês (diferente do Brasil) eles interagem pra caramba. Adoro o humor besta que eles têm, e em um momento deu pra perceber que eles estavam curtindo tanto a vibe do show que ficavam falando besteira só pra enrolar e ficar mais tempo no palco ♥
Depois da última música, saímos correndo para o portão para tentar encontrá-los na saída. Mas nada feito, eles só passaram acenando de longe e entraram para ir embora. Pelo menos depois daquele show nada poderia me desanimar! De qualquer forma, combinamos de tentar vê-los no hotel no dia seguinte.
Acordamos às 7 da manhã para isso. O que eu não faço por esses bestas? Fomos ao Hilton e nada. Pegamos o ônibus pra Cardiff Bay pra checar o St. David e nada. Detalhe que esse lugar, geralmente cheio, estava deserto porque era cedo demais e o tempo estava horroroso. Voltamos pro centro e tentamos o Marriot, o Mercure. Nada! Onde eles estavam hospedados?
Em um determinado momento, a Larissa (brasileira que conhecemos lá) viu a foto de uma fã que encontrou com o James no hotel e tinha um letreiro ao fundo. O problema é que ele era luminoso e ficou borrado na foto. Não, nada de sorte pra gente, estávamos jogando no modo hard. Depois de olhar muitas vezes pra foto, acabei descobrindo as primeiras e últimas letras e joguei a palavra que achava que era no google. Apareceu que Fellini era um restaurante italiano que fica dentro do hotel Radisson Blu, que ironicamente fica do ladinho do Marriot, onde já tínhamos passado. Fomos pra lá e já tinham algumas fãs de prontidão.
Depois de muita espera debaixo de uma chuvinha intermitente e de muito vento, finalmente algo aconteceu: James Bourne saindo do hotel com o violão nas costas! Enquanto tirávamos foto com ele, duas pessoas passaram atrás e o cumprimentaram. Quando olhei, um deles era simplesmente Harry Judd em sua roupa de malhar saindo pra correr! Ficamos sem reação, mas quando chamamos ele já estava meio longe. Bom, em algum momento ele teria que voltar...
James tinha que estar com uma camisetado Michael Jackson... |
♥ |
Mais espera. E de repente quem sai pra fumar? Dougie Poynter, apenas meu baixista baixinho preferido. Nunca gostei tanto desse vício nojento, hahaha. A gente chamou ele, que disse que já voltava e deu a volta na esquina. Bem pouco tempo depois ele voltou e parou pra falar com o pessoal no lobby do hotel. Entrei lá sem nem me importar, mas como as fãs britânicas são tranquilas ninguém expulsou a gente. Fiquei por último na fila pra tirar foto, o que foi o melhor que podia ter acontecido. Ele perguntou de onde a gente era, há quanto tempo estávamos aqui e conversou muito mais do que com qualquer outra pessoa. Abraçamos, Gravamos vídeo, falamos sobre tatuagem e sobre o show de 10 anos do McFly. Eu perguntei quando eles iam anunciar a venda de ingressos e ele, todo empolgado, disse que em breve e que eles estavam planejando muita coisa legal pra gente, inclusive convidados especiais. Quando ele falou que poderia tocar com um ídolo dele (ele disse quem era, mas pode fofocar?), eu fiquei super empolgada junto!
Depois ele acabou tendo que subir, e o Harry voltou mas disse que ia tomar banho antes de descer pra falar com o pessoal. Eventualmente um funcionário do hotel pediu para quem não fosse hóspede sair., e aí começaram a descer as bagagens e instrumentos deles. O Danny também desceu mas ficou falando com umas fãs (que estavam hospedadas lá) do lado de dentro, mesmo. Dougie ficou esparramado no sofá da recepção. Quando o Danny foi sair, o segurança mandou todo mundo formar fila e de novo ficamos quase por último. Depois do abraço e foto de praxe:
Vento LOUCO de Cardiff! |
Danny: De onde vocês são?
A gente: Brasil!
Danny: Legal, de onde no Brasil?
Eu: Brasília.
Danny: Brasília? É a capital, né? Eu já fui a Brasília!
Eu: Eu sei, eu fui no show!
Danny Jones brilhante como sempre. Sério que você já foi na minha cidade? Sacanagem, por que não ligou pra avisar?
Depois o Harry, agora de banho tomado, saiu e também conversou um pouco, mas com ele não conseguimos falar tanto porque um outro grupo de fãs o monopolizou. Deu pra gravar vídeo com recadinho e tudo o mais, mas não conversar. E o Tom demorou anos pra descer! A Bela Adormecida tinha acordado super tarde e só depois que Dougie, Danny e Harry já tinham entrado no ônibus há um tempão ele apareceu. Com ele também falamos bastante, a Larissa entregou cartinha e tudo. Eles achavam legal quando falávamos que somos do Brasil. O bom é que dá pra ver que nem toda fã brasileira é louca e sem noção, haha. Porque, não sei como, conversamos normalmente e eu nem fiquei surtada a ponto de esquecer como falar qualquer língua inteligível.
Depois o Harry, agora de banho tomado, saiu e também conversou um pouco, mas com ele não conseguimos falar tanto porque um outro grupo de fãs o monopolizou. Deu pra gravar vídeo com recadinho e tudo o mais, mas não conversar. E o Tom demorou anos pra descer! A Bela Adormecida tinha acordado super tarde e só depois que Dougie, Danny e Harry já tinham entrado no ônibus há um tempão ele apareceu. Com ele também falamos bastante, a Larissa entregou cartinha e tudo. Eles achavam legal quando falávamos que somos do Brasil. O bom é que dá pra ver que nem toda fã brasileira é louca e sem noção, haha. Porque, não sei como, conversamos normalmente e eu nem fiquei surtada a ponto de esquecer como falar qualquer língua inteligível.
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Em 2009. A foto nem ficou muito boa :( |
Depois que o ônibus saiu é que ficamos fazendo as fangirls e comentando tudo - como o Dougie estava com cheirinho quase de bebê e o Danny cheiroso "que nem homem", Harry todo príncipe e Tom fofo. Na verdade não dá pra parar de pensar nisso, foi muito surreal! Eu já tinha "conhecido" eles em 2009 em Brasília, mas foi tão rápido que a lembrança que eu tenho é a foto mesmo. Entrei, abracei cada um, balbuciei alguma coisa que nem lembro, peguei autógrafos e tirei foto. Foi isso. Dessa vez eu consegui realmente conversar com eles. Nunca vou esquecer do Dougie empolgado contando dos planos deles.
É uma sensação que só quem tem ou já teve ídolo(s) e foi fã fervoroso entende. Eu sonhava com isso desde que tinha 14, 15 anos e ninguém no Brasil sabia o que era McFly (McFlurry?). As chances de acontecer eram as mais remotas possíveis. Mas, assim como meu maior sonho (até agora), consegui realizar. Mais uma prova de que correr atrás do que se quer e fazer de tudo para conseguir vale a pena.
É uma sensação que só quem tem ou já teve ídolo(s) e foi fã fervoroso entende. Eu sonhava com isso desde que tinha 14, 15 anos e ninguém no Brasil sabia o que era McFly (McFlurry?). As chances de acontecer eram as mais remotas possíveis. Mas, assim como meu maior sonho (até agora), consegui realizar. Mais uma prova de que correr atrás do que se quer e fazer de tudo para conseguir vale a pena.
1 comentários
Que coisa perfeita!
ResponderExcluirSe Deus quiser, tia dilma permitir e CAPES se manifestar, espero passar por momentos parecidos com esse que você viveu :))