lazer

Milan, Italy

10.11.13

Que Milão é destaque na moda e no futebol a gente sabe, já no turismo a cidade deixa a desejar. Eu já tinha ouvido falar bastante disso, mas como estava bem mais barato voltar para Londres por Milão do que via Veneza nós acabamos passando lá nossos últimos dias de Itália.

Duomo di Milano
A sorte é que nos hospedamos em um hostel fantástico, um dos melhores que já fiquei (top 3 com certeza). Eu normalmente não falo tanto de dicas gerais porque a internet tá explodindo de sugestões úteis em todo lugar, e eu mesma geralmente procuro essas coisas no TripAdvisor ou algo assim, porque como muita gente colabora a informação acaba sendo mais confiável do que ver algo em um só blog. Porém vou fazer uma exceção e falar do Ostello Bello, assim como falei do Greg&Tom (da Cracóvia, também no top 3). 

Ele fica localizado em uma rua perpendicular a uma das principais ruas de compras de lá - a mais acessível, não a que só tem Armani e cia. Aliás, fazer compras é um dos atrativos da cidade. Pena que eu estava com pouco dinheiro e pouco espaço na minha malinha padrão Ryanair, porque meu lado consumista falou alto! Assim que viramos a esquina e eu vi a placa do hostel, já fiquei esperando o pior. Parecia placa daqueles hoteis bem espelunca, sabe? Não poderia estar mais errada.

Foi só entrarmos que uma moça super simpática já veio perguntar se íamos fazer check in e nos oferecer drinks de boas vindas. Ela entregou pra gente, junto com o papel a preencher no check in, um formulário que nos isentaria de pagar a taxa de turismo, que é a coisa mais chata da Itália. Você vai lá gastando montes de dinheiro e eles ainda te cobram essa taxa a mais em hospedagem e alimentação em restaurantes. Milão foi o único lugar onde não pagamos isso.

O hostel é meio que um point pros hipsters de Milão, porque embaixo tem um bar que faz qualquer tipo de drink que você quiser (bebemos uma caipirinha fortíssima feita com Velho Barreiro) e um basement super legal com vários sofás, TV, violões e jogos à vontade pra quem quiser. Só hóspedes podem subir a partir do primeiro andar, já que em cima é onde ficam os quartos, a cozinha e dois terraços bem fofos. 

Ainda bem que demos sorte com a hospedagem, porque foi lá onde passamos boa parte do nosso tempo em Milão. Na outra parte tentamos fazer um walking tour muito ruim que logo abandonamos e também um passeio ao Lago Como que não deu muito certo.

O Lago Como é uma região bem famosa por suas casas milionárias pertencentes a celebridades como George Clooney, e os lugares mais famosos são Bellagio, Menaggio e Varenna. Foi bem difícil achar informações pra planejar uma day trip pra lá, mas no fim a melhor opção era pegar um trem de Milão para a cidade de Como e de lá pegar o barco para Bellagio.

Ao chegarmos em Como, o dia estava frio e com uma neblina grossa e baixa. Na bilheteria já nos informaram que depois de um certo horário não se vendem bilhetes para Bellagio porque é muito longe. Já tinha passado do tal horário, claro, então pegamos a alternativa pobre: um passeio de uma hora num barco pequeno só na pontinha sul do lago, onde estávamos.


Pena que não consegui ver muita coisa por conta da neblina, porque dá pra perceber que o lugar é lindo mesmo. Mais uma pra lista de mil e uma coisas que me fazem querer voltar à Itália...

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